Exame 2011(gramática)
2012(Lusíadas e Gramática)
Exame 2014 (Sermão e Gramática)
Exame 2015 (Sophia e Gramática)
Exame 2016 (Camões e GRAMÁTICA)
Transcreva a oração subordinada adverbial presente no excerto seguinte.
«Se as pessoas não perceberam, por exemplo, o poema “Volto contigo a Ulisses”, eu explico o
poema todo.» (linhas 14 e 15). (2013-2ª fase)
(2014-2ªfase)
No excerto «Denunciou as estruturas de corrupção, que considerava uma espécie de cancro que
afetava gravemente a missão dos governos e o superior interesse do Reino e dos súbditos do rei.»
(linhas 9 a 11), as palavras sublinhadas são
(A) um pronome e uma conjunção, respetivamente.
(B) uma conjunção e um pronome, respetivamente.
(C) pronomes em ambos os contextos.
(D) conjunções em ambos os contextos.
2.1. Identifique a expressão de que o pronome «aquilo» (linha 7) é uma catáfora.
2.3. Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome pessoal em «pode inspirar-nos em cada
tempo» (linhas 29 e 30).
(2015-2ª fase)
6. No contexto em que ocorre, a expressão «grosso volume do romance de Eça de Queirós» (linha 4) constitui
um exemplo de
(A) perífrase.
(B) hipálage.
(C) eufemismo.
(D) paradoxo
Transcreva a palavra que constitui uma catáfora da expressão «os trajes (num figurino rigoroso), os
cenários, as próprias vozes dos atores» (linha 16). (tudo)
Em Os Maias de João Botelho, ao contrário do que acontece com as personagens, e
à parte as cenas de interior, filmadas em ambientes da época que ainda hoje mantêm as
suas características –10. Refira a função sintática desempenhada por «que» (linha 26).
(2016-2ªfase)
Não iria longe esta crónica se não fosse a providência dos cronistas, a qual é (aqui o
confesso) a associação de ideias. Vai levando o rio Saône a sua corrente envenenada, e
é neste momento que uma gota de água se me desenha na memória...
5. Nas linhas 13 e 15, a palavra «se» é
(A) uma conjunção em ambos os casos.
(B) um pronome em ambos os casos.
(C) um pronome e uma conjunção, respetivamente.
(D) uma conjunção e um pronome, respetivamente.
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domingo, 17 de junho de 2018
quarta-feira, 13 de junho de 2018
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Poetas Contemporâneos/Características
Para além dos poetas estudados, aqui deixo menção aos restantes que fazem parte do programa.
- Luíza Neto Jorge
- Manuel Alegre
- Nuno Júdice
- Alexandre O'Neill
- Ruy Belo
- António Ramos Rosa
- Herberto Helder
- Vasco Graça Moura
- Jorge de Sena
- O Primeiro Modernismo (1915-1924)
- Revista Orpheu, órgão do Modernismo (1915)
- O Segundo Modernismo (1924-1940)
- Revista Presença órgão do Segundo Modernismo (1926) Miguel Torga
- Neorrealismo (1940)
- Revista Cadernos de Poesia (1940) Jorge de Sena, Eugénio de Andrade
A- Várias tendências posteriores
- Surrealismo: Alexandre O’Neill
- Revista Árvore: António Ramos Rosa
- Revista Poesia 61: Luiza Neto Jorge
- Revista Notícias de Bloqueio: Manuel Alegre
- Poesia experimental: Ruy Belo, Herberto Helder
- Contemporaneidade: Vasco Graça Moura, Ana Luísa Amaral, Nuno Júdice
B- Características genéricas da poesia do século XX
- Despoetização
- Dramaticidade agressiva
- Desintegração de palavras
- Busca pela inovação formal
- Fuga da realidade
- Distanciamento da experiência comum e da língua usual
- Discursividade
- Intertextualidade
C- Representações do contemporâneo
- Urbano
- Oposições sociais
- Degradação
- Denúncia social ou política
- Desumanização do homem
D- Tradição literária
- Retoma de temas tradicionais
O amor
A natureza
O sonho e a imaginação
A evocação do passado
- Retoma de formas tradicionais
O verso de redondilha
A quadra e a quintilha
O soneto
E- Figurações do poeta
- Caracterização do poeta
A simbologia do corpo
A presença de animais
A ironia, o cómico e a provocação
2. Reflexão sobre o papel do poeta
no mundo
no poema
na vida
F- Arte poética
Metapoesia
- Reflexão sobre o fazer poético
- Reflexão sobre a criação poética
- Reflexão sobre o poema e o poeta
- Reflexão sobre o lugar da poesia
G- Formas poéticas, formas estróficas e métricas
Liberdade
- transgressão na língua
- palavras
- regras sintáticas
- regras de pontuação
- utilização da maiúscula
- estrófica
- métrica
- ausência de rima / presença de alguns versos rimados
terça-feira, 8 de maio de 2018
Processo de Formação de Palavras
Para além dos processos de formação de palavras estudados na aula e presentes no teu manual, aqui ficam outros que deves também saber.
Onomatopeia - caca ca ca cá- cacarejar ( reprodução de um som)
Acrónimo - Organização das Nações Unidas - ONU (Lê-se)
Sigla - Pequenas e Médias Empresas - P M E (Soletra-se)
Truncação - metropolitano - Metro (redução da palavra)
Amálgama - informação + automática - informática ( fusão de palavras)
Empréstimo - slogan, toilette ( palavras originalmente de línguas estrangeiras)
domingo, 22 de abril de 2018
Terceiro Conto
Podes ouvir e/ou ler o conto de Mário de Carvalho
Famílias Desavindas, que se encontra no livro deste autor, Contos Vagabundos.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Poesia de Miguel Torga
Maceração
Pisa os meus versos, Musa insatisfeita!
Nenhum deles te merece.
São frutos acres que não apetece
Comer.
Falta-lhes génio, o sol que amadurece
O que sabe nascer.
Cospe de tédio e nojo
Em cada imagem que te desfigura.
Nega esta rima impura
Que responde de ouvido.
Denuncia estas sílabas contadas,
Vestígios digitais do evadido
Que deixa atrás de si as impressões marcadas.
E corta-me de vez as asas que me deste.
Mandaste-me voar;
E eu tinha um corpo inteiro a recusar
Esse ímpeto celeste.
Miserere Nobis
O que um verso demora!
A esta mesma hora,
Quantos poetas, como eu, à espera!...
Passou o inverno, veio a primavera,
Deitou-se a noite, ergueu-se a madrugada,
E a voz
de todos nós
Cativa na garganta estrangulada!
Nenhum sinal no céu de próximo milagre;
Os adivinhos mal nos adivinham;
E os restantes humanos,
Há infinitos anos
Que apenas tecem
A teia da rotina,
Como o instinto os ensina.
E resta-nos a força
Que empurra os cegos contra a claridade.
Ter confiança é deslaçar metade
Do nó do tempo que o destino aperta.
Suprema descoberta
Doutros que no passado não desesperaram,
E foram premiados, e cantaram.
Mas pesa como um luto
Este silêncio hostil.
E fere como a raiva dum cilício
A certeza da morte
Colada ao corpo.
Que desgraça
Desconhecida,
Se a mudez ultrapassa
A nossa vida!
A Um Negrilho
Na terra onde nasci há um só poeta.
Os meus versos são folhas dos seus ramos.
Quando chego de longe e conversamos,
É ele que me revela o mundo visitado.
Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada,
E a luz do sol aceso ou apagado
É nos seus olhos que se vê pousada.
Esse poeta és tu, mestre da inquietação
Serena!
Tu, imortal avena
Que harmonizas o vento e adormeces o imenso
Redil de estrelas ao luar maninho.
Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso
Onde os pássaros e o tempo fazem ninho!
Conquista
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Mãe
Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?
Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.
Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.
Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!
Pisa os meus versos, Musa insatisfeita!
Nenhum deles te merece.
São frutos acres que não apetece
Comer.
Falta-lhes génio, o sol que amadurece
O que sabe nascer.
Cospe de tédio e nojo
Em cada imagem que te desfigura.
Nega esta rima impura
Que responde de ouvido.
Denuncia estas sílabas contadas,
Vestígios digitais do evadido
Que deixa atrás de si as impressões marcadas.
E corta-me de vez as asas que me deste.
Mandaste-me voar;
E eu tinha um corpo inteiro a recusar
Esse ímpeto celeste.
Miserere Nobis
O que um verso demora!
A esta mesma hora,
Quantos poetas, como eu, à espera!...
Passou o inverno, veio a primavera,
Deitou-se a noite, ergueu-se a madrugada,
E a voz
de todos nós
Cativa na garganta estrangulada!
Nenhum sinal no céu de próximo milagre;
Os adivinhos mal nos adivinham;
E os restantes humanos,
Há infinitos anos
Que apenas tecem
A teia da rotina,
Como o instinto os ensina.
E resta-nos a força
Que empurra os cegos contra a claridade.
Ter confiança é deslaçar metade
Do nó do tempo que o destino aperta.
Suprema descoberta
Doutros que no passado não desesperaram,
E foram premiados, e cantaram.
Mas pesa como um luto
Este silêncio hostil.
E fere como a raiva dum cilício
A certeza da morte
Colada ao corpo.
Que desgraça
Desconhecida,
Se a mudez ultrapassa
A nossa vida!
A Um Negrilho
Na terra onde nasci há um só poeta.
Os meus versos são folhas dos seus ramos.
Quando chego de longe e conversamos,
É ele que me revela o mundo visitado.
Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada,
E a luz do sol aceso ou apagado
É nos seus olhos que se vê pousada.
Esse poeta és tu, mestre da inquietação
Serena!
Tu, imortal avena
Que harmonizas o vento e adormeces o imenso
Redil de estrelas ao luar maninho.
Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso
Onde os pássaros e o tempo fazem ninho!
Conquista
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Mãe
Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?
Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.
Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.
Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Correção teste pelos alunos
1- Segundo o sujeito poético, o ser humano deve viver uma vida segundo as filosofias epicurista e estóica, para que no final da sua vida possa morrer em tranquilidade e não sofra ou faça outros sofrer por ele.
Ao longo do poema, o sujeito poético “ensina-nos” como nos devemos apresentar perante a vida e qual a melhor maneira de viver. Para este, devemos aproveitar a vida, “carpe diem”, mas de uma maneira moderada, “Colhe as flores mas larga-as/ Das mãos mal as olhaste” (vv.15-16), não nos apegando a nada nem a ninguém, seguindo com tranquilidade o nosso percurso e deixar-nos levar pelo nosso Fado.
Quando chegarmos “Na noite e ao fim da estrada” (v.14), ou seja, a nossa vida acabar, “Não tenhas nada na mão” (vv.1-2) e não iremos sofrer, pois não nos apegámos a nada e nada se apegou a nós e “Ao abrirem-te as mãos/ Nada te cairá” (vv.5-6).
Se a única certeza no mundo é a Morte, devemos encará-la da forma mais tranquila possível.
2. A filosofia de vida que está apontada nas interrogações retóricas é o estoicismo.
Na primeira interrogação retórica " Que trono te querem dar / Que Átropos to não tire ? " está explícito o despojamento de bens materiais, ou seja, não vale a pena viver uma vida materialista, pois quando chega morte tudo fica na terra; ideia que o tempo passa rapidamente e a morte chega para todos sem exceção.
Na segunda interrogação retórica " Que louros que não fanem / Nos arbítrios de Minos ? " mostra-se que, independentemente, da glória e da importância que o ser humano teve na terra tudo acaba com o último bater do coração; nascemos para morrer - verdade absoluta que o sujeito poético tem.
Pergunta Nº 2.1
A filosofia presente nos versos onde há interrogações retóricas é o estoicismo.
De acordo com o poema, no geral, há sempre uma ideia de aceitação e de autodisciplina do ser humano perante a morte, daí a filosofia ser o estoicismo. O estoicismo é caracterizado pela autodisciplina e controlo de, nomeadamente, sentimentos, para que mais tarde não se venha a sofrer e não cometer excessos.
Tendo em conta os versos com interrogações retóricas: “Que Átropos to não tire?”(v.8) e “Nos arbítrios de Minos?”(v.10) têm como objectivo mostrar que no céu é diferente do que era na terra, embora continue sempre o Fado (destino) que vai comandar tudo, uma vez que não há nada, nem mesmo os deuses acima do destino.
Pergunta Nº3
A conceção que está expressa na última estrofe é o carpe diem, ou seja, o sujeito poético tem de aproveitar a vida ao máximo, cada momento, mas sem cair em excessos para no fim não sofrer “Senta-te ao sol. Abdica/E sê rei de ti próprio.”
O carpe diem resulta da perceção da efemeridade da vida, ou seja, a vida passa num instante e quando nos apercebemos, o nosso destino já chegou, que é a morte.
Pergunta Nº4
A poesia de Ricardo Reis é caracterizado por inúmeras particularidades não só do estilo como também de filosofias defendidas.
Duas delas, presentes no poema, são: as referências mitológicas e a linguagem e sintaxes alatinadas.
As referências mitológicas são abordadas de diferentes maneiras em diferentes poemas, mas neste, o neopaganismo está presente em: “Nos arbítrios de Minos?”(v.10). O sujeito poético faz referências mitológicas demonstrando assim o seu neopaganismo e realçando a ideia que devíamos ser como os deuses, embora nem eles estejam acima do Fado.
A outra característica mencionada anteriormente é o frequente uso de sintaxes alatinadas, isto é, como que a inversão de palavras na frase que, de acordo com a semântica, se chama de hipérbatos ou anástrofes. Um exemplo desta característica, no poema em causa, é “Que horas que te não tornem/Da estatura da sombra”(vv.11 e 12).
" No poema é possível encontrar duas caraterísticas de Ricardo Reis ainda não mencionadas, tais como: a sua poesia ser didática como é possível observar na última estrofe onde o sujeito poético nos diz o que devemos fazer, como viver a vida; outra careterística é o facto de, devido a ter tido uma educação clássica baseada na cultura helenista, existirem na sua poesia várias frases alatinadas que levam à existência de hipérbatos que contribuem para o ritmo da sua lúcida e disciplinada escrita, como se constata nas estrofes dois e três. "
Pergunta Nº5
O episódio do Chafariz, é referente à introdução da história: “Amou”.
Neste episódio vemos um Simão Botelho, já como um herói romântico, uma vez que ele demonstrou ser agressivo e irresponsável, agindo por impulso. O típico herói romântico também é assim, tal como virtuoso e responsável, o que Simão acaba por demonstrar ser episódios mais à frente.
“…convive com os mais famosos perturbadores da academia, e corre de noite as ruas insultando os habitantes…”(ll.3 e 4), demonstrando assim a sua irreverência e irresponsabilidade. Simão é ainda, como um herói romântico de acordo com as características físicas, uma vez que ele é encorpado, bonito e forte,”É forte de compleição; belo homem com as feições de sua mãe”(ll.14 e 15).
Este episódio recai principalmente sobre a sua atitude quando vê um criado a partir, sem intenção, uma vasilha o que o levou a ser espancado. Simão ao ver isto, mostrou-se bravo, corajoso e cheio de força, à semelhança, novamente, de um herói romântico.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
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